Focada em evidenciar e dar importância para o cuidado com a Saúde Mental, campanha visa destacar o mês de Janeiro para a causa.
Criado no Brasil no ano de 2014, o Janeiro Branco visa dar atenção à políticas e campanhas voltadas para a Saúde Mental. Foi idealizado por um grupo de profissionais da área da saúde em Uberlândia, Minas Gerais.
Assim como outros projetos semelhantes, como Outubro Rosa e Setembro Amarelo, o objetivo é intensificar ações sobre cuidados com a Saúde Emocional, Psicoeducação e Educação Emocional.
Em todo o país, psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais e outros profissionais, além de cidadãos comuns, se engajam através de atos, campanhas, palestras sobre os cuidados na Saúde Mental que, segundo eles, todo cidadão deve ter.
Ações
De acordo com os organizadores, a campanha funciona através de vários tipos de ações. Em grande parte das vezes, buscam lugares de grande circulação de pessoas para intervenções ou palestras rápidas sobre o tema.
Nessas mobilizações, as pessoas são convidadas a refletir sobre como estão cuidando dos aspectos emocionais de suas vidas e, como podem melhorar seu bem-estar.
Por se tratar de um projeto relativamente novo e criado no Brasil, os organizadores ainda buscam novos parceiros em todas as localidades, por meio do site da campanha. Com tudo, o alcance vem sendo maior a cada ano. Países como Japão, EUA, Angola e Portugal, também estão realizando campanhas do Janeiro Branco.
Importância do assunto
Diferentemente do Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio, o Janeiro Branco visa prevenir o adoecimento mental ou emocional.
De acordo com Leonardo Abrahão, psicólogo e idealizador do projeto, reflexões e orientações a respeito da Saúde Mental podem mudar, ou até mesmo salvar vidas.
“São muitas as formas possíveis de realizarmos a campanha, multiplicando as oportunidades que temos de ajudar os indivíduos a investirem em mais saúde emocional em suas vidas”, afirma Abrahão.
Para os idealizadores, o importante é ganhar visibilidade para o assunto, que muitas vezes não é tão comentado.