A osteoporose, doença que deixa os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas, é muito mais comum e grave do que se pode imaginar. No Brasil, pelo menos 10 milhões de pessoas sofrem com essa doença, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Outro dado ainda mais alarmante é o que diz respeito à incidência da doença em mulheres. A cada 3 mulheres com mais de 50 anos, pelo menos uma apresenta sintomas da osteoporose. E cerca de 75% dos diagnósticos só são dados após a primeira fratura causada pelo quadro.

Além disso, o Brasil também é um recordista no que diz respeito ao número de fraturas causadas pela osteoporose. Cerca de 2,4 milhões de fraturas são registradas por ano. Isso sem mencionar que 200 mil pessoas (em média) acabam perdendo a vida em função de tais fraturas, o que poderia facilmente ser evitado através de um diagnóstico preciso.

Mulheres: grupo de risco
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o recomendado é que mulheres acima de 50 anos de idade passem a ingerir diariamente no mínimo 1000 miligramas de cálcio. Isso porque a absorção deste nutriente passa a ser menor conforme o avanço da idade.

Além disso, outro fator de risco para o desenvolvimento de um caso de osteoporose é o período da menopausa, no qual os níveis de estrogênio tendem a baixar de forma bastante brusca. Apesar da incidência ser menor, os homens não estão livres de passar pelos desconfortos da osteoporose. Por isso, a partir dos 50 anos de idade, tanto elas quanto eles precisam fazer exames recorrentes para verificar se a saúde está em dia.

Densitometria óssea
Existem diversos exames utilizados para diagnosticar um possível quadro de osteoporose. Contudo, o que oferece resultados mais precisos é o de densitometria óssea. Através dele é possível analisar se houve (ou não) diminuição de massa óssea de forma precoce.

Com isso, torna-se possível analisar se o paciente é passível de sofrer fraturas com mais facilidade. Além de observar se um controle medicamentoso poderia surtir os efeitos desejados.

Exame como medida preventiva
Como citado anteriormente, o grupo de risco com mais probabilidade de desenvolver osteoporose diz respeito à mulheres acima dos 50 anos. No entanto, isso não significa que homens ou demais pessoas abaixo dessa idade não devam recorrer ao exame como uma forma de prevenção.

Em casos de dores, inchaços ou até mesmo sensação de fragilidade nas articulações, vale consultar um médico especialista. Caso um exame de densitometria óssea se faça necessário, o especialista irá solicitá-lo.

Como a Telerradiologia pode ajudar no tratamento da osteoporose
São vários os motivos pelos quais a telerradiologia pode ser considerada uma excelente opção no tratamento da osteoporose. O exame de densitometria óssea, por exemplo, é um dos milhares que pode ser laudado à distância.

Além disso, outro grande benefício proporcionado pela telerradiologia diz respeito às áreas com maior incidência da osteoporose. São elas: parte mais proximal do fêmur, parte mais distal do rádio e coluna lombar.

Como a telerradiologia pode ajudar neste sentido? É simples, assim que o paciente faz o exame de densitometria óssea em uma clínica, automaticamente esses exames são enviados para uma central de telerradiologia que funciona 24h por dia.

Chegando nessa central, as imagens são direcionadas a profissionais com atuação específica em determinadas áreas. Ou seja, caso o problema esteja relacionado aos membros superiores, o exame não será analisado e laudado por um especialista que lida com exames de coluna, por exemplo. Mas sim por um profissional da área.

Dessa forma, com laudos mais precisos, aumentam as chances de diagnósticos mais rápidos, e também de tratamentos mais efetivos. Já que as consultas de retorno podem ser marcadas de imediato.

 

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