Pesquisadores criaram unidades móveis de ressonância magnética para detectar lesões precocemente na beira do campo.

Físicos desenvolveram um sistema de ressonância magnética portátil que pode rastrear jovens jogadores de tênis com lesões no pulso. Os exames podem ser feito feitos em uma minivan ou veículo semelhante antes ou depois do desenvolvimento dos sintomas.

O trabalho foi realizado na Universidade de Tsukuba, no Japão, e está descrito na revista japonesa Magnetic Resonance in Medical Sciences.

Os professores Tomoki Miyasaka, Yasuhiko Terada e colegas projetaram o dispositivo em torno de uma sonda de radiofrequência específica para o pulso. Para isso, utilizaram de um pequeno gerador para evitar a necessidade de uma fonte de alimentação comercial.

Estacionando o veículo com o aparelho do lado de fora de uma escola de tênis, a equipe examinou pulsos de jogadores masculinos e femininos entre 8 e 18 anos.

“Na maioria dos casos, a qualidade da imagem foi suficiente para o diagnóstico, e o dano do complexo da fibrocartilagem triangular pode ser detectado”, relataram os autores no resumo do estudo.

“Os resultados indicaram que o sistema de ressonância magnética portátil modificado pode ser aplicado para um diagnóstico precoce de lesões no punho”.

Em uma notícia publicada pela universidade, o professor Terada diz que o sistema se baseia em uma iteração anterior desenvolvida para diagnosticar lesões no cotovelo em jogadores de beisebol na beira do campo. O objetivo principal era evitar viagens desnecessárias a uma até uma sala de ressonância magnética de hospital.

Importância

Os scanners de ressonância magnética de corpo inteiro podem identificar lesões de cartilagem; além disso, estes exames de pacientes assintomáticos mostraram uma alta taxa de danos na cartilagem, o que significa que podem identificar lesões antes que os atletas estejam cientes delas.

Quando uma lesão é detectada precocemente, o tratamento pode ser iniciado antes que a lesão se torne mais problemática. Infelizmente, usar um scanner de ressonância magnética de corpo inteiro, que é grande e caro, não é a realidade dos atletas fora dos ambientes de saúde, afirmam os autores.

“Como trabalho futuro, outros dispositivos podem ser desenvolvidos para outras articulações, como tornozelo ou joelho”, acrescenta Terada.

A universidade ainda diz que outras adaptações podem estar a caminho para prevenir e tratar lesões entre atletas em todos os tipos de esportes.

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