Sustentabilidade. Eis um termo que nunca sai de moda. Isso porque existe uma preocupação  cada vez mais crescente em relação até que ponto a nossa “estadia” neste planeta pode ser sustentada.

 

Não é de hoje que os efeitos da falta de consciência, sobretudo ecológica, vêm dando seus sinais. Resultado disso são os inúmeros tratados Internacionais sobre o meio ambiente. Todos na tentativa de ao menos estancar os efeitos cada vez mais devastadores desse processo.

Quando se fala em sustentabilidade, não se pode esquecer que ela está dividida em diversas frentes. Entre elas encontra-se a sustentabilidade ambiental, mais especificamente a sustentabilidade ambiental voltada à área da saúde.

Você já parou para pensar na quantidade de lixo que um hospital tóxico pode produzir por dia? Não à toa esse lixo deve, por lei, passar por um processo de tratamento para que não se torne nocivo à saúde humana.

Agora, quando se pensa em um contexto de sustentabilidade, cabe repensar o processo que leva à produção de todo esse lixo hospitalar. Cabe até mesmo evitar a produção de alguns insumos quando possível. Como é o caso das películas onde são impressos raios-x.

Composição da película de raio-x
Antes de saber de que forma a utilização de películas de raio-x pode ser evitada, entenda quais são os componentes existentes neste material que o tornam extremamente nocivo à natureza.

A película de raio-x, ou chapa, como é conhecida por muitos, é feita a partir de um plástico chamado acetato. Além disso, em sua superfície é possível encontrar uma fina camada de grãos de prata, os quais são sensíveis à luz.

Por ser composta por plástico, a película de raio-x leva décadas para se decompor na natureza. O que pode chegar até 100 anos (ou mais). Outro fator extremamente prejudicial está no próprio plástico. Afinal, trata-se de um derivado do petróleo que por si só já causa inúmeros danos ambientais, como o efeito estufa, por exemplo.

Já a prata contido nas películas, assim como qualquer outro gás pesado, é extremamente nociva à saúde. Quando acumulada no organismo, pode causar desde problemas renais até motores e neurológicos.

Ademais, o processo de revelação dessas películas contribui para que se tornem ainda mais nocivas. Afinal, passam por um “banho” que contém, no mínimo, cinco agentes químicos. São eles hidroquinona, carbonato de sódio, bissulfito de sódio, tiossulfato de amônio e sulfato de sódio.

Radiologia Digital e Sustentabilidade
Agora que você já sabe um pouco mais sobre tudo o que envolve a utilização de películas de raio-x (inclusive os perigos), que tal conhecer uma solução para esse problema? A Radiologia Digital se mostra como uma excelente opção nesse sentido. Sobretudo no que diz respeito à diminuição do lixo tóxico hospitalar.

Isso porque possui como objetivo o processamento de imagens digitais, ou seja, a impressão de exames radiológicos em películas de raio-x só precisará ser feita quando solicitada pelo médico ou paciente.

Como o sistema digital não faz uso de filme fotográfico, logo não produz resíduos que podem ser nocivos à natureza. Ou seja, Radiologia Digital é sinônimo de Sustentabilidade Ambiental. Além dos benefícios notáveis no sentido sustentável, a implementação de um sistema de Radiologia Digital também melhora consideravelmente o fluxo de imagens radiográficas entre pacientes e médicos, o que traz melhorias para ambos.

Dessa forma, a sustentabilidade também age em prol do conforto do paciente e da biossegurança. Isso sem mencionar o aumento da precisão dos trabalhos, a diminuição de custos e a otimização do tempo. Os impactos começam no setor ambiental e se estendem até o financeiro. O que torna a Radiologia Digital uma solução com resultados a longo prazo.

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