Saiba mais sobre como a medicina vem sendo aprimorada com o uso de impressões 3D para aferfeiçoar diagnósticos e procedimentos.

Os exames de imagem como ressonâncias magnéticas, tomografias computadorizadas, ultrassonografias e outras formas de exames radiográficos são, muitas vezes, os principais suportes quando se trata de diagnóstico.

Com o avanço da tecnologia, essas imagens estão sendo aprimoradas cada vez mais para melhorar diagnósticos e tratamentos em diversos casos. As imagens tridimensionais começaram a aparecer justamente para auxiliar nessa área.

Um exemplo são as imagens 3D que resultam de ultrassons e permitem que os pais conheçam o rosto dos bebês com detalhes, antes mesmo de nascerem. Mas o primeiro propósito dessa tecnologia foi visualizar possíveis malformações com mais clareza.

Além disso, existem também tecnologias que permitem análises remotas de amostras de sangue de pacientes que vivem com o HIV. As células afetadas são contadas através de um aparelho que utiliza dessa técnica. Dessa forma, o exame chega à pacientes que vivem em locais que antes não tinham acesso.

Atualmente, as impressões 3D são uma das grandes novidades que vêm se destacando na área de diagnósticos.

Afinal, como funcionam impressões 3D?
Impressões 3D são modelos ou protótipos gerados a partir de um conjunto de métodos para a criação de objetos tridimensionais. Dentre as formas de impressão, a mais popular é de processamento aditivo.

Primeiramente, o processo começa com o desenvolvimento do arquivo digital do que se deseja prototipar. O arquivo digital pode ser analisado e trabalhado em softwares específicos de acordo com cada caso. Podem ser obtidos através de modelos de gesso (comum na área da odontologia), escaneamento das superfícies ou por imagens de equipamentos de diagnósticos como ressonância magnética.

Assim, os profissionais podem ver uma reprodução idêntica, com excelente fidelidade de cópia e até mesmo em tamanho real. Em alguns casos, o modelo em mãos facilita no planejamento e nos processos realizados durante uma cirurgia.

Avanços
Na RSNA 2018, que aconteceu no último mês de novembro, nos EUA, o professor assistente de radiologia da Mayo Clinic, Dr. Jonathan Morris, apresentou casos clínicos em que impressões tridimensionais tiveram papel fundamental para cirurgia e reconstrução craniomaxilofacial.

De acordo com ele, impressão 3D é útil para os cirurgiões projetarem uma operação que maximize os benefícios e reduza o estresse do paciente, fornecendo uma ferramenta para mostrar ao paciente exatamente o que o procedimento envolve.

Além disso, as impressões também permitem a vantagem adicional de educar os residentes cirúrgicos e ajudá-los a ver o processo interno, antes do cirurgião passar o caso ao se preparar para a cirurgia.

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