Prática de escolher quais exames receberão o laudo por ordem de facilidade pode prejudicar a produtividade da sua clínica.

Um dos principais problemas relatados por alguns gestores atualmente é a escolha seletiva de casos mais fáceis e desejáveis para laudar ​​nas Worklist por parte dos radiologistas.

Este é um assunto discutido repetidamente em sessões em conferências de radiologia, mas a tecnologia das ferramentas de gestão tem permitido uma classificação “automática” dos estudos de forma mais justa entre os radiologistas.

A possibilidade de travar a lista de exames, para que sejam laudados por ordem de aquisição está se tornando um componente-chave de ferramentas PACS para resolver o problema da escolha seletiva.

“O cherry picking é um grande problemade produtividade”, explicou Dra. Elizabeth Bergey, radiologista de diagnóstico, presidente do Conselho de Administração da Quantum, presidente do grupo médico e CEO da corporação profissional, que discutiu o assunto em sessões na reunião de 2022 da Radiology Business Management Association (RBMA) em abril.

Para a médica, essa prática seletiva se torna um problema quando as cargas de trabalho são avaliadas afim de realizar o pagamento dos médicos radiologistas.
Em sua experiência, Dra. Bergey afirma existir dois tipos de escolha seletiva: a passiva e a ativa. Escolher ativamente é passar por toda a lista para escolher os estudos que deseja. Já a forma passiva seria para os casos onde o radiologista acaba não abrindo casos que não quer ler.

“Isso pode ser perturbador porque pode haver um caso urgente no topo da lista que não foi lido e não recebeu laudo”, explicou Bergey.

Ela chamou esses estudos que ninguém quer ler de “casos de rolha”, porque interrompe o fluxo normal de trabalho produtivo e ordenado na lista de leitura e atua como um gargalo onde os radiologistas diminuem a velocidade ou parecem ocupados e esperam até que a rolha case desaparece da lista para que eles não fiquem presos nele.

Segundo ela, os casos que tendem a ficar parados incluem TCs de tórax sem contraste, que geralmente são acompanhamentos de nódulos, e ultrassonografias da tireoide.

Solução para os laudos

Ao longo dos últimos anos, vários fornecedores introduziram mecanismos de orquestração de fluxo de trabalho em seus PACS para mitigar o problema.

Para Dra. Bergey, além de uma lista de trabalho que priorize os exames por ordem de realização, o sistema também precisa ser capaz de abrir exames em ordem cronológica, independentemente de seu formato ou compactação.

O PACS Medcloud possui uma função própria pensada para que os exames recebeam o laudo na ordem em que foram realizados. Assim, exames mais antigos devem ser escolhidos prioritariamente para que os demais possam receber laudos.

Dessa forma, os problemas de atrapalham a produtividade de centros de Radiologia são eliminados e o controle do fluxo de trabalho de todos os colaboradores.

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