O mês de dezembro é o escolhido para campanhas de prevenção de extrema importância: as Infecções Sexualmente Transmissíveis e o Câncer de Pele.

Durante todo o ano, diversos setores da sociedade se mobilizam por campanhas de prevenção e conscientização de diversas doenças. Dezembro foi o escolhido para colocar as ISTs – principalmente o HIV – e o Câncer de Pele em pauta.

Dezembro Vermelho

O Dezembro Vermelho é uma campanha instituída pela Lei nº 13.504/2017, e tem como objetivo uma grande mobilização nacional na luta contra o HIV e a Aids. A data chama atenção também para a prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.

De acordo com o Ministério da Saúde, a Aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (sigla HIV em inglês). O vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças, tendo os linfócitos T CD4+ como as células mais atingidas.

Portanto, o HIV é capaz de alterar o DNA dessa célula, fazer cópias de si mesmo e, depois de se multiplicar, rompendo os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.


Em 1988, o Ministério da Saúde, seguindo orientação da Organização das Nações Unidas (ONU), criou o Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado anualmente no dia 1º de dezembro, como forma de conscientizar os brasileiros sobre a Aids e o HIV.

Após alguns anos, em 2017, o governo federal lançou a Lei 13.504, que institui a Campanha Nacional de Prevenção ao HIV e à Aids, movimento chamado Dezembro Vermelho. O nome está relacionado a cor que simboliza a luta contra a doença e o respeito às pessoas soropositivas

Dezembro Laranja

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) designou o mês de dezembro, marcando o início do verão no hemisfério sul, para promover a campanha “Dezembro Laranja”. O objetivo da camanha é fomentar a prevenção e detecção precoce do câncer, o qual afeta o maior órgão do corpo humano, a pele. 

As medidas preventivas vão além do simples uso de protetor solar e incluem a conscientização sobre os horários ideais para exposição solar, evitando especialmente o período entre 10h e 16h. Além disso, destaca-se a importância do uso de vestimentas e acessórios apropriados, como chapéus, bonés, óculos, roupas com proteção ultravioleta, guarda-sol e sombrinha.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), as estimativas de incidência do câncer de pele não melanoma em 2020 foram de 176.930 casos, distribuídos entre 83.770 homens e 93.160 mulheres. Quanto ao melanoma, a estimativa para o mesmo período foi de 8.450 casos, sendo 4.200 em homens e 4.250 em mulheres. O câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil, representando cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

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