O objetivo é entender a relação entre a transparência com o paciente e a segurança dos dados dos softwares de tomada de decisão clínica através de estudo de IA.

O Duke Law Centro de Política de Inovação e o Duke-Margolis Centro de Políticas da Saúde receberam um fundo que equivale a mais de R$ 737 mil reais para desenvolver estudo sobre Inteligência Artificial na área da saúde.

O financiamento para um ano veio da The Greenwall Foundantion e tem como objetivos gerar “recomendações de explicabilidade” para profissionais de saúde e seus pacientes e, ainda, considerar formas de auto-regulamentação.

Os pesquisadores devem coletar e analisar dados quantitativos de investimentos públicos e privados em softwares de decisão clínica baseados em IA. E, posteriormente, realizar eventos envolvendo profissionais da área da saúde interessados no assunto.

Foco dos especialistas
Arti Rai, principal investigador da Duke Law no projeto explica na declaração oficial que o desenvolvimento deste tipo de softwares sempre envolveu sigilo comercial.

Por isso, segundo ele, os órgãos regulamentadores precisam entender como equilibrar esse sigilo com transparência. Além disso, seguradoras e provedores de saúde também ter conhecimento de como essa relação deve acontecer.

A equipe liderada por Rai e Dr. Gregory Daniel do Duke-Margolis publicarão seus resultados e recomendações em periódicos e também farão a publicação de um white paper destacando suas descobertas.

“A pesquisa sobre como integrar efetivamente a inteligência artificial na prestação de serviços de saúde é uma área nova. Trabalhamos para identificar abordagens de políticas do mundo real para dar suporte a tecnologias emergentes que incorporam a IA para ajudar médicos e pacientes a tomar melhores decisões sobre saúde”, afirma Dr. Daniel na mesma declaração.

Dr. Daniel acrescenta que o trabalho conjunto da Duke-Margolis com a Duke Law deve contribuir para que essas respostas cheguem de forma rápida e eficiente.

Comentários