Criado na Austrália, em 2003, com o nome de Movember para conscientizar sobre o câncer de próstata, o Novembro Azul chegou no Brasil em 2014.

Tipo mais comum entre os homens, o câncer de próstata mata 28,6% da população que desenvolve a doença no país, segundo o Ministério da Saúde. O Instituto Nacional do Câncer ainda estima que 68.220 novos casos devam surgir este ano.

Além do câncer, ainda existem mais duas doenças que podem atingir a próstata. São elas a prostatite que é a inflamação e a hiperplasia prostática benigna, quando a próstata aumenta do seu tamanho normal.

As três doenças podem ser diagnosticadas através do exame de sangue que mede a dosagem de PSA no sangue e do exame de toque retal.

Quem deve fazer os exames
De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), 40% dos homens brasileiros não fazem nenhum exame de prevenção do câncer. Esse dado comprova que os homens costumam ter menos cuidado com a saúde quando comparados às mulheres, já que apenas 10% delas não realiza os preventivos.

Porém todo homem com mais de 50 anos deve consultar um urologista anualmente. Para aqueles que possuem casos de câncer de próstata na família, a idade de iniciar as consultas deve ser 45 anos.

Na fase inicial, a doença não apresenta nenhum sintoma. Quando começam a aparecer, o câncer já costuma estar em estágio avançado.

Alerta
A inflamação na próstata, a prostatite atinge cerca de 30% dos homens e normalmente é assintomática, mas pode apresentar frequente vontade de urinar e esperma de cor amarelado. Seu tratamento é feito com antibióticos.

Já a hiperplasia é um tumor benigno na próstata. Sua frequência aumenta quanto maior for a idade do paciente, chega a atingir quase 70% dos homens com mais de 70 anos. Esse tumor causa problemas quando obstrui a uretra, por isso é comum que o afetado tenha alterações na urina. Medicamentos para tratar a obstrução ou até mesmo cirurgias são recomendadas nesse caso.

Tratamento

Quanto antes o câncer de próstata for diagnosticado, maiores são as chances de cura. Na consulta, o urologista recomenda a melhor forma de exame para detectar uma possível alteração.

O tratamento também depende do estado do paciente. Em determinados casos, podem ser utilizados cirurgia, radioterapia ou até mesmo observação vigilante (monitoramento da evolução da doença e intervenção apenas se necessário).

Quando a doença já é encontrada em estágios mais avançados, a radioterapia ou cirurgia associados a tratamento hormonal são mais utilizados. Em casos metastáticos, o tratamento é feito por terapia hormonal.

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