Faz-se necessária uma mudança de percepção:
Afinal, realizamos apenas exames?

Abordagens de value-based care estão cada vez mais em evidência e comprovam a cada dia os benefícios de modelos impulsionados por valor. Entretanto, ainda há um caminho longo para que sejam amplamente difundidas em toda a cadeia de saúde, especialmente na área de diagnósticos.

Parte desse caminho passa pela falta de percepção do real produto/serviço ofertado por laboratórios e clínicas. Centros de imagem comercializam informações, não exames. Exame é o meio, informação médica é o produto final.

A jornada do paciente na fase de diagnóstico inicia sempre com uma necessidade clínica de informação, a realização de um exame é uma consequência; embora óbvio, uma parcela considerável de empresas ainda não compactuam com essa visão.

Tendo em conta que um dos bens mais preciosos em relação ao atendimento dos pacientes são as suas informações, ainda percebemos uma parcela considerável de empresas que acaba por negligenciar esse fato.

Ainda é corriqueiro ferramentas como TeamViewer e WhatsApp sendo utilizadas como meios alternativos para o diagnóstico, sem qualquer política de armazenamento ou gestão especializada do histórico médico do paciente.

Conforme já abordado neste post, empresas que se destacam, vem constantemente investindo em serviços de T.I que agregam valor por meio de redundância, integração e acessibilidade. Além de melhorias para o fluxo interno, a experiência ofertada ao paciente é completa.

Situações indesejadas como ataques, invasões e problemas judiciais pela falta do histórico médico são eliminadas. Por vez, a experiência do paciente em relação ao serviço adquirido, deixa de ser embasada apenas em uma sacola contendo CDs e algumas impressões.

Em um momento global de decisões guiadas por grandes análises de dados, inteligência artificial e empoderamento do paciente, atentar-se a política de gestão das informações de saúde é fundamental.

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