Como radiologistas podem ajudar vítimas de violência doméstica?
- 05/02/2019
- Engajamento, Médicos, Relacionamento com paciente

Pesquisadora propõe como radiologistas podem detectar e ajudar vítimas de violência doméstica.
De acordo com pesquisa divulgada pela Radiology Business, vítimas de violência doméstica passam por até quatro vezes mais exames de imagem do que pessoas que não sofrem nenhum tipo de abuso.
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública afirmam que, no ano de 2017, foram registrados mais de 600 casos de violência doméstica por dia no Brasil. E, como a taxa de denúncia desse tipo de crime ainda é baixo, estima-se que o número total de casos possa ultrapassar 500 mil por ano.
Além disso, essas vítimas ainda têm maior probabilidade de sofrer de doenças físicas e mentais, como a depressão.
Proposta
Dra. Bharti Khurana, radiologista do Brigham and Women’s Hospital e professora assistente de radiologia da Faculdade de Medicina de Harvard e seus colegas realizaram uma pesquisa para entender como o radiologista pode ajudar essas vítimas.
A radiologista acredita que os radiologistas podem e devem identificar padrões de lesões por exames de imagem e trabalhar em estreita colaboração com provedores de referência para prestar cuidados às vítimas.
“As imagens médicas podem oferecer pistas precoces de violência praticada pelo parceiro íntimo com base na localização e no padrão de lesões novas e antigas”, disse Khurana em um comunicado.
Como foi realizado
Para o estudo, os pesquisadores revisaram prontuários eletrônicos de 185 pacientes encaminhados para departamento de emergência do Brigham and Women’s Hospital pelo programa de apoio à violência sexual entre janeiro de 2015 e outubro de 2016.
No geral, 96 por cento de todas as vítimas de violência doméstica eram mulheres e tinham uma idade média de 34 anos.
Em média, a equipe descobriu que as vítimas de violência por parceiro íntimo foram submetidas a cerca de quatro vezes mais exames de imagem nos cinco anos anteriores, em comparação com os controles.
Além disso, o risco de fraturas agudas, perda de gestação e restrição de crescimento intrauterino foi duas a quatro vezes maior para as vítimas quando comparadas aos demais pacientes.
“Os radiologistas estão em uma posição única para compartilhar descobertas objetivas imparciais por interações com a vítima e o agressor em potencial”, disse Khurana.
O objetivo do estudo é detectar e classificar as lesões e alertar automaticamente os médicos se os ferimentos da vítima tiverem um alto ou baixo risco de ser resultado de violência doméstica.
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